11/03/2016
Não aceitam a data base de 1º de março:
Garantimos nossa data na Justiça!
Eles se recusavam a negociar:
Exigimos que as reivindicações dos professores sejam respeitadas!
Apresentamos nossa pauta, por melhores condições e um reajusto justo:
Mas não tem jeito: dos dirigentes do Sesi e do Senai não sairá nada de graça! Tem que ser pela força da mobilização, da união e da participação de todos nas assembleias sindicais.
Na verdade, eles querem reproduzir nesta campanha salarial o mesmo clima de autoritarismo que tentam impor nas escolas do Sistema. Eles querem nos dobrar: na terça-feira, dia 8, enviaram representantes para a mesa de negociação, mas apenas oferecendo manutenção da convenção coletiva (o que já está garantida por lei), do jeito que está, mais a média de inflação no período – 10,57% – e dividida em duas vezes, metade em março e o restante em setembro.
Essa é uma proposta indecorosa. As cláusulas sociais estão garantidas pela justiça e a proposta de reajuste desvaloriza e empobrece os professores e professoras.

Queremos mais: é nosso direito! Queremos valorização! Queremos condições de trabalho dignas! Queremos trabalhar em paz, sem assédio, sem pressão!
Os representantes patronais alegam que com a queda de arrecadação do Sistema S fica impossível corresponder às reivindicações da categoria, mas o patronal não fala sobre os fins de serviços, como o término da escola de tempo integral no Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e os fechamentos de turmas, além da reengenharia que fizeram com demissões de professores. Até o próprio presidente nacional do Sesi, Gilberto Carvalho, em um encontro com a diretoria da Fepesp, no fim do ano passado, afirmou que a queda de orçamento seria totalmente assimilável e que não se justificaria o número de dispensas que foi feita.
Argumentam também que o governo federal não repassou cerca de 600 milhões que estavam destinados ao Sistema S – mas a verdade é que a quantia foi entregue, sim, mas em forma carimbada. O patronal não tem desculpa para valorizar o professor e professora que trabalha na instituição.
Além disso, a  lista de benefícios do acordo coletivo e de aumentos reais nos salários que o Sesi está divulgando nas Unidades Escolares não foi concessão nem presente – tudo o que temos hoje foi conquistado ao longo do tempo, com sacrifício. O empenho, a mobilização e a luta da categoria, com o apoio do Sindicato garantiram as conquistas: hora-atividade de 15%; garantia semestral de salários, redução da defasagem salarial; aumento real de salário, etc.
Ainda teremos mais uma rodada de negociação, que acontece na semana que vem, e esperamos que o patronal demonstre avanços na negociação. Acima de qualquer cláusula e reivindicação, há professores e professoras que exigem reconhecimento e melhores condições de trabalho.
Os professores e as professoras do Sesi e do Senai sempre mostraram o seu valor, com coragem e altivez. E é isso que faremos agora. 

Vamos todos comparecer na grande assembleia estadual do dia 19 de março no Sinpro Santos (Avenida Ana Costa, 145)
 

Vamos ao Sindicato! Vamos lutar pelas nossas reivindicações! Vamos reafirmar que queremos um reajuste justo! Vamos mostrar nossa unidade! Exigimos respeito! Queremos ser valorizados!
Fonte: Fepesp