Quase seis anos após o incêndio que destruiu parcialmente o prédio da Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa reabrirá suas portas no dia 31 de julho, em cerimônia que será transmitida pelos canais da instituição no Facebook e YouTube. O museu volta agora com 14 experiências, o dobro do que havia até 2015.
Parte do acervo audiovisual original foi mantida e atualizada. Mas as novidades dominam as novas exposições de longa duração, entre elas as instalações “Línguas do Mundo”, que se debruça sobre 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no planeta, e “Falares”, um mergulho nos diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil.
A abertura para o público geral será em 4 de agosto. Devido à pandemia, o museu terá, de início, capacidade restrita, seguindo protocolo do Plano São Paulo, de contenção da covid-19 do governo do Estado. A partir do próximo dia 31 os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pela internet, com dia e hora marcados.
Os visitantes receberão pequenos dispositivos, parecidos com chaveiros, com que poderão acionar as telas interativas sem a necessidade de tocá-las.
Do acervo original, foram mantidos a narração de um poema de Arnaldo Antunes, que o visitante ouve no elevador panorâmico que dá acesso ao museu. E ainda a instalação “Palavras Cruzadas”, com as línguas que influenciaram o português brasileiro, e a Praça da Língua, que homenageia o português escrito, falado e cantado, num espetáculo de som e luz.
Entre as novidades, além de “Línguas do Mundo” e “Falares”, está a instalação “Nós da Língua Portuguesa”, que aborda o idioma no mundo, a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Valor Econômico; 13/07
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