02/09/2022

Entre as principais novidades, estão a presença de 70 peças audiovisuais, salas imersivas, espaços interativos e acessibilidade. São cerca de 333 recursos multissensoriais disponíveis para todos os públicos, como telas táteis, maquetes e réplicas ampliadas de diversos itens do acervo.

Após nove anos de espera, o Museu do Ipiranga, na zona sul da capital paulista, será finalmente reaberto para o público geral a partir do próximo dia 8, logo após o aniversário de 200 anos da Independência. Os visitantes que forem até o local terão acesso a um total de 11 exposições distribuídas por 49 salas morte. As entradas irão ocorrer mediante agendamento prévio e serão gratuitas até 6 de novembro. Depois, será cobrada uma taxa de entrada, mas não foi especificado o valor.

A reportagem do Estadão participou de um tour pelo museu para conhecer parte das exposições. Por lá, encontrou uma série de instalações com foco em acessibilidade e em experiências sensoriais, uma das novas marcas do museu. Além de obras já consagradas, como o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, e uma maquete de cinco metros de largura do próprio edifício. A obra foi feita nos anos 1880 por uma equipe liderada pelo arquiteto Tommaso Gaudenzio Bezzi.

No Salão Nobre, por exemplo, em que se tem o quadro Independência ou Morte, a curadoria organizou uma réplica da obra em alto relevo para permitir que pessoas com deficiência visual “experimentem” o que está na obra. Há ainda um painel interativo destrinchando alguns dos principais elementos do quadro, que foi concluído em 1888 e tem 7,6 metros de comprimento por 4,15 metros de altura.

Estadão; 01/09
https://bit.ly/3TzW6Ol