06/10/2022

A digitalização de processos, acelerada pela pandemia do novo coronavírus em 2020 e 2021, dá sinais de que veio mesmo para ficar. Seja pela adoção de etapas completamente virtuais, seja pela implementação de modelos híbridos, como muito se vem notando nos últimos meses. Na educação formal — básica, superior ou de ensino de idiomas —, esse trajeto segue o mesmo mapa. Colégios, faculdades, cursos de inglês, professores particulares: todos se renderam aos benefícios dos serviços de comunicação por vídeo, inclusive, para etapas avaliativas e seletivas.

Costumo dizer que devemos dançar conforme a música. Trabalhando para o mercado lusófono, sabemos por exemplo que em Portugal há a exigência governamental de uma certificação por parte dos centros de formações que desejam receber verba pública; já no Brasil, são outros os gargalos, como as dimensões continentais e a inequidade de acesso à internet. No entanto, na condição de gestores, desenvolvedores ou educadores, precisamos entender as dores de cada mercado e prove-los com as melhores soluções que, sabiamente, darão acesso a esse direito básico e universal: a educação.

Por Rafaela Manes, Diretora de desenvolvimento de negócios em mercados de língua portuguesa da TestWe

Correio Braziliense,  04/10  https://bit.ly/3REGzur