01/12/2020

Antes do último bimestre letivo (ou trimestre, dependendo da escola) muitas redes de ensino, públicas e privadas, jogaram a toalha. No estado do Rio de Janeiro, a secretaria bateu o martelo: aula presencial só em fevereiro de 2021 — só falta combinar com o vírus! Nas escolas particulares, o ensino híbrido — meio presencial, meio remoto —, anunciado sob grande expectativa de famílias e alunos, apresentou novos desafios.

A verdade é que muita escola privada nem conseguiu implementá-lo, abrindo as portas para alunos em salas de aula sem professor. A promessa, no entanto, é que esse modelo seja amplamente adotado e persista por algum tempo no ano que vem. Por isso, conversei com professores de adolescentes de escolas privadas que já o adotaram. Eles falaram sobre as dificuldades encontradas nesse período de adaptação ao “novo normal”, que de normal tem muito pouco.

Ao papel de mediador do aprendizado, foram somadas outras atribuições para esse profissional, que agora precisa fiscalizar uso de máscara, aproximação de colegas, condições de áudio para quem está na sala e em casa, e até administrar o campo de visão da câmera, que limita o espaço de escrita no quadro.

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