A “qualificação profissional” que a reforma do ensino médio também prometeu é hoje um ajuntamento de cursos de curta duração que substituem conteúdos escolares. Quando muito, as redes ofertam aulas de administração, marketing ou informática ministradas por escolas terceirizadas e com carga horária inferior a cursos técnicos regulares, não fornecendo habilitação profissional. A ampliação das redes de ensino técnico era outro possível “aprimoramento” da reforma, devidamente excluído da pauta dos que tentam salvá-la.
Fernando Cássio, colaborador no site da Fepesp, é doutor em ciências (USP) e professor da UFABC; integra a Rede Escola Pública e Universidade (Repu) e o comitê diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Folha de S. Paulo 23/02 https://bit.ly/3IzajGL