Aconteceu nesta quarta-feira (23/05) em frente ao Sindicato dos Professores de Santos e Região (SINPRO SANTOS) o ato em defesa da Convenção Coletiva de Trabalho.
Com a rejeição do SIEEESP em manter as principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho dos Professores da rede particular de ensino, os 25 sindicatos integrantes da Federação fizeram atos em todo o Estado de São Paulo defendendo os direitos dos professores.
Em Santos, a paralisação aconteceu em frente à sede do SINPRO SANTOS e contou com a participação da Diretoria do sindicato e diversos professores que com apitos, faixas e um sistema de som entregaram a população informativos sobre a luta dos professores.
O sindicato patronal está convencido de retirar os principais direitos da categoria conquistados ao longo de 20 anos de luta sindical. Direitos como a garantia semestral de salários, janelas, bolsa de estudos, recesso, hora aula, férias, indenização para o professor com mais de 50 anos e diversos outros estão ameaçados pelo sindicato patronal.
O presidente do sindicato, professor Walter Alves, ressaltou que o sindicato não admitirá a retirada dos direitos e pediu apoio à comunidade e aos professores das diversas escolas da região. “A nossa manifestação é pacifica, vamos continuar lutando para garantir os nossos direitos” declarou o presidente.
A categoria entrou com o dissídio coletivo em uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho e por duas vezes o patronal rejeitou a proposta feita pelo desembargador Carlos Roberto Husek de um acordo entre ambas as partes.
O professor Marcos Pasquantonio observou que a luta e pelas necessidades básicas dos professores e a qualidade de vida dentro da sala de aula. “Estamos reivindicando a nossa convenção coletiva que o sindicato patronal não está respeitando”.
Para Cleiny Fernandes, professora de educação infantil há 23 anos, a proposta do sindicato patronal visa o lucro das escolas e o sucateamento dos professores. “Estão afetando diretamente as nossas vidas, a perda dos nossos direitos afetará tanto nossa vida profissional e pessoal.”
Logo após a manifestação foi iniciada à assembleia que deliberou que os professores de Santos e Região continuarão em estado de greve, atento as decisões da categoria e de uma nova paralisação.