23/11/2020

O Brasil ainda se apresenta ao mundo como uma democracia racial, como se fosse o resultado de uma mistura harmoniosa de raças, diz Heloise Costa, mestre em relações étnico-raciais e professora de Língua Portuguesa, o que faz com que o combate ao racismo não seja uma prioridade no país.

Com isso, os currículos escolares omitem diversos personagens negros relevantes para a história nacional. “Os africanos e indígenas não deram simplesmente uma contribuição ao país, eles são a base da nossa cultura”, diz Sherol dos Santos.

Um exemplo são as reuniões em formato de roda, que pressupõem uma participação mais igualitária de todos os membros. “Isso não foi trazido pelos colonizadores, faz parte das culturas indígena e africana”, afirma.

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