28/07/2021
Para o professor Celso Napolitano, que preside a Federação dos Professores de SP (Fepesp) e o Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, a ideia do governo, afora a acomodação partidária, “é ter em mãos um instrumento pra implantar a Carteira verde-amarela, cortar direitos e impor o padrão de trabalho dos Aplicativos – APPs”.Segundo o dirigente, o movimento não deve participar de eventuais reuniões que legitimem a manobra, que, a seu ver, “visa criar emprego sem proteção ou direitos”. O desmonte do Ministério do Trabalho, ele recorda, teve a ação direta de Paulo Guedes, “em sintonia com o capital financeiro e a Faria Lima, que o representa”.

Memória – No primeiro dia de governo, 1º de janeiro de 2019, o presidente Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho. A pasta, criada por Getúlio Vargas na Revolução de 1930, virou secretaria do Ministério da Fazenda.

A segunda maldade foi nomear Secretário o não-reeleito deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista de Michel Temer (Lei 13.467) que desmontou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e feriu de morte as finanças sindicais.

Agência Sindical; 27/07
https://bit.ly/3iVWvJr