21/10/2020

Em meio a incertezas em todo o mundo sobre o risco de reabrir escolas durante a pandemia do coronavírus, estudo publicado nesta terça-feira, 20, indicou o caminho da contaminação em uma sala de aula. Por meio de simulação computacional, a pesquisa apontou que, mesmo com distância de mais de dois metros entre os estudantes, partículas minúsculas suspensas no ar podem circular entre eles. Medidas como abrir janelas e instalar barreiras de vidro ou acrílico nas carteiras são capazes de reduzir os riscos.

Conduzida por cientistas da Universidade do Novo México (EUA), a pesquisa usou como modelo uma sala de aula com nove estudantes e um professor, posicionados a 2,4 metros de distância entre si. A simulação considera uma sala com janelas e um sistema de ar-condicionado central, que filtra e faz a renovação do ar. No modelo estudado, até mesmo a posição do aluno na classe tem influência na quantidade de partículas que ele recebe.

Estadão https://bit.ly/2IOgFGR