Apesar dos prejuízos pedagógicos do período de aulas remotas, professores têm relatado se sentirem inseguros para voltarem às escolas. Para o presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano, a volta parcial, como o governo do Estado planeja, com apenas 40% dos alunos, não aliviaria o problema.
“Acredito que esse período não vai resolver nada na vida da criança. Essa criança ficou de março a agosto sem aula. Penso que isso não tem como ser recuperado de setembro a dezembro. E com uma insegurança total por parte das famílias”, afirmou.
Em conversa com o BRP, Napolitano aponta as principais preocupações de educadores representados pela Fepesp quanto ao retorno e o que é necessário para uma volta mais segura.