Por Hanna Baptista, advogada, especializada em pessoas com autismo: “Em meio ao desespero de tantas famílias para garantir o acesso à educação, o pleito por qualidade de ensino inclusivo reduz-se aos poucos ao pedido de acesso ao ensino, que por sua vez reduz-se paulatinamente ao pleito por mínima dignidade – numa descrente expectativa social de uma sociedade que respeite as divergências neurológicas e motoras. Justamente nesse ambiente de espera por socorro do Poder Executivo, o qual tem o dever legal de atuar em prol da inclusão, a fala de que “crianças deficientes atrapalham” não só é retrógrada, trágica e cruel, mas flagrantemente ilegal”.
Jota; 23/08
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