30/09/2016

Publicado originalmente pelo Sinpro SP

Dia 15 não é apenas o Dia dos Professores. É também o prazo final para o pagamento da participação nos lucros ou resultados (PLR) de 12% na educação básica e do abono de 21%, no ensino superior, assegurados nas respectivas Convenções Coletivas de Trabalho

São direitos que resultaram da Campanha Salarial, que teve saldos distintos nos dois segmentos. Na educação, a PLR é menor (12% contra 21%), mas o reajuste anual foi maior (11,5% contra 10,57%).

A diferença não está só no valor. Numa Convenção é ′participação nos lucros′ e na outra, ′abono′. Tire suas dúvidas no especial perguntas e respostas para cada nível de ensino.

A participação nos lucros 2017 na educação básica em perguntas e respostas

O abono no ensino superior em perguntas e respostas

Em outubro tem PLR

Além do reajuste complementar em setembro, professores do ensino superior e da educação básica recebem em outubro, uma parcela a título de participação nos lucros ou resultados (PLR) e abono. É um direito coletivo garantido pelas Convenções Coletivas de Trabalho.

Na educação básica, os professores vão receber 12% como participação nos lucros. No ensino superior, será pago um abono de 21%. Nos dois casos a base de cálculo é o salário de setembro, já corrigido pelo reajuste complementar.

Tem direito ao benefício todos os professores contatados na empresa, exceto os que foram admitidos a partir de agosto, pois a garantia já foi paga aos seus antecessores, desligados no primeiro semestre.

Também recebem a PLR e o abono os professores em licença maternidade ou licença remunerada e também a quem estiver afastado por motivo de doença não superior a seis meses.

Campanha salarial

A participação nos lucros, assim como o abono, foi resultado da campanha salarial dos professores. Como resultado da luta política e das negociações, são conquistas que podem variar a cada ano. A PLR já foi de 12%, 15%, 18%, 24% e até 30%. Em 2003, as negociações foram parar na Justiça do Trabalho e a categoria perdeu o benefício naquele ano. Em 2016, será de 12% e em 2017, volta a subir para 18%.