22/10/2018

No último sábado, dia 20 de outubro, professoras e professores da rede particular de ensino de Santos e região se reuniram na sede do Sindicato para acompanhar a primeira assembleia da Campanha Salarial 2019.

Entre as pautas apresentadas, os professores aprovaram a manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a blindagem da mesma contra o desmonte da Reforma Trabalhista.

A política de valorização do piso salarial, da cesta básica e do reajuste também foram aprovados pela categoria.

Em breve divulgaremos a data da próxima assembleia.


 

Propostas aprovadas pela Assembleia

Cláusulas econômicas

Reajuste salarial: reposição integral da inflação e aumento real correspondente a 50% da inflação acumulada

Participação nos Lucros ou Resultados: 24% em cada ano de vigência da Convenção

Piso salarial: isonomia entre os diversos níveis de ensino (2019) e política de valorização (2020) com reajuste adicional correspondente a 10% do índice estabelecido para os salários

Hora-atividade: aumento para 15%

Cesta básica: valor mínimo de R$ 102,00 (2019) e reajuste anual (2020) 10% acima do índice que vier a ser aplicado aos salários

Direitos sociais e coletivos

Manutenção de toda a Convenção Coletiva com alterações em algumas cláusulas.

Garantia semestral de salários: – redução do tempo de contrato para acesso ao direito de 22 para 18 meses

Creche : pagamento de reembolso-creche a partir dos 0 anos até o ingresso no ensino fundamental para os filhos das professoras e dos professores quando a escola não dispuser de creche e/ou pré-escola.

Bolsa de estudo: possibilidade de um professor transferir a um outro docente o seu direito à bolsa de estudo.

Licença maternidade: ampliação para 6 meses

Licença paternidade: ampliação para 1 mês

Assembleias com abono de falta: ampliação para 4 dias úteis em períodos distintos

Homologação no Sindicato: obrigatoriedade de homologação da rescisão contratual no sindicato.

Dirigente sindical: garantia de entrada dos dirigentes sindicais na sala dos professores durante o intervalo de aulas.

Ampliação de direitos

Além da manutenção das cláusulas existentes na Convenção Coletiva, a assembleia aprovou a inclusão de novos direitos e medidas de proteção ao trabalho docente contra a reforma trabalhista:

Pagamento pelo acréscimo de trabalho decorrente de novas tecnologias (trabalho digital)

Pagamento pela elaboração de provas substitutivas e orientação de trabalhos acadêmicos

Proibição de contratação de professores como terceirizados, trabalhadores intermitentes, PJ ou autônomos exclusivo

Proibição de compensação das emendas de feriados e de quitação anual

Regulamentação do teletrabalho

Regulamentação da ultratividade (manutenção dos direitos durante as negociações)

Garantias contra demissão coletiva e na demissão por comum acordo

Com informações do SINPROSP

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