28/05/2018

O Sindicato dos Professores de São Paulo irá realizar uma nova paralisação em defesa da Convenção Coletiva de trabalho. Para auxiliar os professores que queiram participar desta mobilização, o Sinpro SP criou o “ABC da Paralisação”, confira:

Discuta a paralisação na sala dos professores

Nem sempre é fácil discutir alguns assuntos, especialmente quando coordenadores ou diretores permanecem na sala dos professores durante o intervalo de aulas. Mas não existe muita alternativa a não ser conversar sobre a paralisação do dia 29. Afinal, estamos lutando pela Convenção Coletiva que é o nosso maior patrimônio.

 

A escola vai parar? Avise o SinproSP

O Sinpro precisa fazer o levantamento das escolas que decidiram parar. Não é hábito divulgar a lista com antecedência para evitar pressão sobre o corpo docente. O importante é avisar e solicitar o que for necessário.

 

Quem avisa os pais da paralisação?

É responsabilidade da escola avisar os pais de que não haverá aula. Em algumas escolas, os professores optam optar por enviar uma carta explicando os motivos da paralisação. Uma dica é divulgar a carta aberta do SinproSP. Há uma versão digital no site e uma versão impressa. Basta chamar in box no FB ou escrever para campanhasalarial@sinprosp.org.br que o SinproSP envia o folheto. Também pode ligar para 5080.5988.

Denuncie se sofrer assédio na escola

A livre manifestação é um direito previsto na Constituição. Impedir ou constranger trabalhadores é crime contra a organização do trabalho. Se isso acontecer, denuncia ao SinproSP, que tomará medidas contra quem tentar cercear os professores em seu livre exercício de organização.

 

Informações no SinproSP

Cuidado com a boataria! Ela serve apenas para pressionar os professores e desestimulá-los a parar. Qualquer dúvida ou informação sobre a paralisação deve ser concentrada no SinproSP. O sindicato está organizado para orientar a categoria com segurança, inclusive em questões legais. Por exemplo, sobre o desconto de faltas, cuja informação você pode ler um pouco mais adiante.

 

Notícias e rede de informações

O SinproSP publica notícias diárias no site e redes sociais. A informação precisa e atualizada é uma ferramenta importante de mobilização e uma arma contra a boataria. O compartilhamento entre grupos de professores é importante porque favorece a disseminação rápida de informações importantes.

 

Chame o SinproSP

Escreva, ligue, comunique-se pelas redes sociais e informe o que está acontecendo na sua escola. Avalie com os seus colegas sobre a necessidade ou não de deslocar um diretor do SinproSP para conversar com o corpo docente. É só chamar in box no FB ou escrever para campanhasalarial@sinprosp.org.br. Também pode ligar para 5080.5988.

 

Divulgação e material sobre a paralisação

Panfletos, adesivos e camiseta do “Nenhum Direito a Menos” estão disponíveis para todos os professores. É só aparecer no SinproSP ou pedir pelo email campanhasalarial@sinprosp.org.br . Você também pode chamar in box no FB ou ligar para 5080.5988 . Indique a quantidade aproximada.

 

Desconto de faltas

A Convenção Coletiva de Trabalho determina que a escola pode descontar as aulas a que o professor esteve ausente, o descanso semanal remunerado (DSR), correspondente a 1/6 dessa aulas e ainda, 5% de hora-atividade. Ou seja, o DSR e a hora-atividade são descontados proporcionalmente ao número de aulas ou horas que deixaram de ser ministradas. Vale para quem é aulista ou polivalente (mensalista).

A Convenção está suspensa em caráter excepcional, mas tudo o que vier a ser decidido futuramente é retroativo a 1º de março. Por isso, as escolas devem continuar se orientando pela Convenção.

 

Reposição de aulas

A reposição de aulas não é obrigatória, salvo se houver necessidade de complementação dos 200 dias letivos ou mediante entendimento entre escola e professores. Se houver desconto e depois as aulas forem repostas, elas devem ser pagas como hora extra.